terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dia de merda

Não vos vou mentir, aquele não tinha sido um bom dia :/ … Apanhei trânsito, cheguei á faculdade e esqueci me do caderno que precisava, os idiotas dos meus colegas só diziam merda e tava com uma puta de dor nas costas, todas estas coisas me deixaram fodidissimo.

Mas isso até nem é importante, o que interessa para a história é que eu não cagava há três dias. Já tinha tentado tentado forçar a coisa, comendo os all-bran de manhã, bebendo café como o crl e ir comer uma feijoada á Teresa (é o bar/restaurante mais "in" da faculdade)…e nada!

Estava a vir para casa e já notava aqueles peiditos que nos avisam quando grandes merdas estão para acontecer em breve. Tinha só mais uma paragem antes de ir para casa afogar o belo do preto, tive que ir ao Odivelas Parque buscar umas merdas para a minha mãe, quando já ia para o carro reparei num cartaz que dizia “SINTA SE MAIS LEVE”, parecia uma profecia caralho, senti logo a barriga a andar á roda e saiu me um peidito molhado e sonoro que deu logo a perceber que aquela merda estava quase a sair.

Quase corri em direção aos lavabos do rés do chão, havia cinco cabines que numerei de 1 a 5( porque estou a tirar engenharias e penso lógico e gosto das matemáticas e tal) vou então descreve los :
1- Ocupado
2- Limpa, mas para os defecientes só
3- Merda no tampo
4- Merda e papel na sanita, e um liquido que devia ser mijo no assento
5- Não tinha papel no suporte, a porta não fechava e havia algo meio verde no chão

Como devem ter percebido a escolha evidente era a numero 2..Abri a porta pus mil folhas de papel no assento e sentei me no trono. Como toda agente sou um cagão envergonhado, ou seja, não gosto de cagar com gente por perto, tinha um vizinho na cabine do lado mas tinha mesmo que ser.

Estava a dois segundos de largar a trampa quando começo a ouvir “tiriri, tiriri, tiriririiiii”, e logo de seguida um “Estou sim?”, Como normal numa conversa por telemóvel o filho da puta estava a falar mais alto do que devia prai uns 8 decibeis. O meu olhinho do cu mirrou logo, e não conseguia começar a cagar. A conversa levou uns minutitos, o Sr. Cagão devia estar a contar á mulher, a Sra. Cagona, acerca do cagalhão de dia que teve, e ali esteve sentado bla bla bla…

E eu ali sentado com cólicas á espera que ele se calasse! A conversa arrastou se e eu comecei a ficar furioso, a pensar na merda de dia que tinha tido e naquele caralho ali ao lado. Os meus intestinos estavam a avisar que se não cagasse em breve o dia ainda ia ser mais merdoso.

Houve uma altura em que a raiva ultrapassou a vergonha, já não importava, agarrei me ao suporte do papel higiénico com uma mão, apoiei a outra contra a parede da cabine e fiz força com todo o meu ser. A recompensa foi um peido, duma magnitude nunca antes por mim presenciada- o som era um misto de um lençol a rasgar se e quando arrancamos papel de parede. Esse som passados uns segundos passou a uma coisa mais em tom grave como uma mota tipo harley a arrancar.Acho que atingi a frequência de ressonância da cabine porque as paredes de contraplacado tremeram um pouco.

Assim que as bordas do cu pararam de abanar ao sabor daquela brisa, apercebi me de três coisas :
1-A conversa do vizinho parou
2-O meu cólon dizia que ainda la vinha mais
3-o wc cheirava agora muito mal, mas mesmo horrível, cheiro esse que como é obvio passou para a cabine do lado e o cabrão que la estava começou a sufocar
“oh meu deus”, disse ele seguido de sons de querer vomitar,”não amor não fui eu (coff coff gag) ouviste não fui eu que fiz este som”

Agora ninguém me podia parar. Forcei ao máximo e posso jurar que no meio de tantos squirts ,plocs, splashes e merda ejectada, eu juro mesmo que acho que levantei o cu do assento um pouquinho, do género de jetpack, por um momento voei!!!!

A quantidade de merda que eu ca tinha dentro era uma anormalidade, e bateu contra a sanita com tanta força que algumas lascas de cerâmica saltaram. Olhei para os estragos e vi aquela parte de merda que era caganeira tinha feito ricochete e saltado para o chão da casa de banho. Por agora não podia fazer nada, a viagem ainda não tinha acabado!
Ao lado ainda o ouviaa tentar limpar o cu rapidamente : “Tenho de ir…Horrivel…tenho de gregar..diz aos miúdos.. que os amo” seguido de mais sinais de vómito.

Como seria de esperar é fodido segurar o telemóvel com uma mão e limpar o cu com a outra ao mesmo tempo. Enquanto ainda soltava uns rstos de cocó ouvi um SPLASH vindo do lado, seguido duma data de caralhadas. O Paneleiro tinha deixado cair o telemóvel na sanita claps


A minha cagada acabou e o WC ficou silencioso como um cemitério. Podia imaginar o gajo ali de pé, a pensar no que iria fazer.Um ultimo peido soou como um trompete saído do meu cu anunciando que a cagada real tinha terminado, Acho que foi a ultima gota para o gajo do lado porque ouvi um puxar de autoclismo e um sair furioso da casa de banho batendo portas e barafustando.

Depois de limpar bem o cu levantei me e apreciei a obra. Senti me mal pela pessoa que iria limpar o wc, mas sabia que não podia puxar o autoclismo. Nenhuma sanita no mundo ia aguentar aquilo. So ia levar a uma inundação de merda.

Á medida que saí reparei na cabine onde estava o meu companheiro e não estava nada no fundo da sanita. Será que ele apanhou o móvel do meu da merda e tinha saído sem lavar as mãos? Bem o mundo nunca vai saber.

Sai da casa de banho, orgulhoso e sem vergonha, vendo se alguém estava a olhar para mim por causa do barulho mas nada. Parece que as pessoas culparam o meu vizinho enervado e envergonhado pela minha cagada sobrenatural. Acho que aquele nunca mais caga em wc públicos, e nunca mais há de atender o telemóvel no momento da cagada.

CONSELHO: É por isto, meus amigos, que vocês nunca deviam falar ao telefone na casa de banho.

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