sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A estrada


Muita barba e muito poucas ideias...Sinceramente: um tormento para a vista e um teste à nossa paciência.



O livro[The Road] é de 1996, o filme de 2009 e o meu tormento de 2010...

Confesso vos que o trailer me convenceu a ir à sala de cinema...O nome (do autor do livro) fez o resto. Mas o pior é que não tive ninguém a tirar me da sala assim que o filme começou...A pior parte é mesmo quando o filme chega ao intervalo e comecei a pensar que ainda faltava outra metade de igual duração para me poder ir embora...

A historia é simples, pai e filho caminhando numa civilização destruída, num período pós-apocalíptico, em que os alimentos deixaram de existir, as pessoas se converteram em canibais, e onde existe, adivinhe se...luz eléctrica e gás natural! Este pormenor fez me perder todo o pouco interesse que eu ainda tinha...Em busca de comida, entram num buraco de isqueiro em riste(eu escrevi isqueiro? Engraçado, devia ser por causa dos cigarros que estaria a pensar comprar na loja inexistente do Sr. Matias...) rumo ao desconhecido(apesar de existir uma luz de fundo que quase impedia que o espectador se apercebe se que estavam, supostamente, às escuras...).

Mas quando Viggo decide acender o fogão, a minha mente começou a pensar...Numa civilização sem eira nem beira e onde não existe comida ou leis, continua se a fazer a exploração de gás natural? E a conta no final do mês? Será que também a enviam por correio? Patético...

O jovem que faz de filho[Kodi Smit-McPhee] tem o desempenho mais forçado que me lembro de ver num actor jovem. Pseudo ignorante, tudo nele soa a falso. Até o facto de ser filho de seu pai. Aquele final, depois da morte do progenitor e do aceitar de abrigo por parte de outros estranhos será dos piores que vi nos últimos tempos...

Falando do pai,Viggo Mortensen, o rei em pessoa(lembra se dele na trilogia Senhor dos Anéis?)tem simplesmente um desempenho em esforço. Ok, ficou todo escanzelado mas, e depois? O senhor Cristian Bale também, e não é por isso que o filme Maquinista é bom... Pior só a parte em que começa a mostrar o seu corpo. Todo nu a mergulhar se em agua, qual a necessidade? Confesso que pagava, mas para não ver...

Em suma, Mortensen teve oportunidade de brilhar mas continua a apostar nos projectos errados, Kodi Smit-McPhee que desapareça das telas nos próximos tempos, e McCarthy que pare de escrever. Podia muito bem ter parado com o, agora imortal, No Country for Old Men, mas se o próximo livro for como este recuso me a mencionar o nome do autor novamente...

Nota final 0,5/5, no que será um sério candidato aos Razzies deste ano...

1 comentário:

  1. Quando editas aquele filme "A estrada para o meu cú"?

    Quero esgalhar uma a ver isso, a sério.

    chupa-mos <3

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