sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Up in the air

Clooney nas Nuvens, argumento em terra. Mais um triunfo de Jason Reitman.



Ontem fui ao cinema[desta vez ás salas do CCColmbo] para assistir à estreia do novo filme de Clooney "Up in the air".

Para comprar o bilhete perguntei à senhora se tinha bilhetes para a sessão das 9 e meia do filme U"up in the air", a senhora, muito incrédula disse "como?", eu respondo "up in the air", e ela "não percebo", tive de falar à lá tuga "Nas nuvens, o novo do Clooney", e a senhora, neste momento confiante que jogava em casa "Ah! Nas nuvens, tenho tudo, é só escolher", lá escolhi e estava comprado o bilhete para a minha primeira estreia desde que comecei a ir ao cinema.

Confesso que estava um pouco expectante em relação a este filme. A saber:

-Clooney recebeu nomeação nos Globos de Ouro para melhor actor (o que é um grande indicativo de uma previsível nomeação para os Oscars)
-O realizador, Jason Reitman, que entra novamente em acção, depois do fabuloso Juno[oscar de melhor argumento original]

Por estes motivos a expectativa era grande...

O filme acompanha a historia de "Mr. Miles", Ryan Bingham, interpretado por George Clooney, uma personagem que corre o país a despedir pessoas(coleccionando milhas aéreas) e das suas não relações.

"Nas nuvens" porque este passa literalmente a sua vida a viajar, ao ponto de concluir que não tem vida nem qualquer relação que se possa dizer "pessoal".
Mas depois de uma sua colega propor que os despedimentos se façam de forma mais impessoal(através de video-conferencia) este ensina à rapariga o seu método, explicando o que tem de ser preparado para que o modelo funcione. Numa dessas viagens este encontra uma pessoa, a qual passa a ser um date, uma primeira relação humana que o faça acreditar que toda a sua vida(a ideia de não ter relações humanas) estava errada.

Decide, impulsivamente, ir ter com ela e descobre que esta possui família, marido e filhos, e que este não passa de uma mera escapatória à sua vida, ideia bem diferente da que este inicialmente tinha de "ter encontrado a sua verdadeira alma gémea".

Este momento, para mim, é a chave que me faz dar uma nota apresentável ao filme. Quando Jason vai ter a casa da "amante", previsivelmente pensaríamos que "finais felizes" são clichés, e "este não passa de um simples filme de domingo", mas depois de levar com a porta, o filme tornou se mágico, e o argumento ganha ainda mais vida.

O desempenho de Clooney não é extraordinário, cumprindo com o que se pedia de não tornar o filme um simples "clooney-girls movie".

Argumento ao estilo de Juno (com nota 4/5) para uma apreciação final de 3/5 e uma certa nomeação de melhor actor para Clooney. Mas para quem não ganhou por Michael Clayton, não me parece que seja desta...

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