quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (6)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
Chovia com mais força, os passageiros entorpecidos com o som da chuva acomodavam-se de modo a descansarem entregues ao sono. André dos Reis preparava-se para repousar de olhos fechados quando sentiu um estalo e uma vibração gelada no colo. Abriu os olhos e observou uma nódoa no meio das calças, afagou o tecido e sentiu humidade na ponta dos dedos. Não fez caso e recostou-se, afinal não se tinha encharcado.


Santiago,
Ao fim de duas horas na rua – “as estradas encheram-se de carros a grande velocidade, como em hora de ponta”, conta – Bruno Serrano voltou para casa. As réplicas impediram grande descanso: “Às sete da manhã chegámos a saltar da cama de novo alarmados por uma réplica muito forte que parecia ser séria”, diz no email, e continua: “Agora mesmo sente-se uma bastante forte” De uns 20 segundos. É como estar num barco…”.

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