sábado, 19 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (8)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
André dos Reis observava com pavor o processo físico que se formava no alto. Mais uma gota obesa reunia o peso suficiente para que quedasse na sua pasta profissional e se desfizesse em tantas outras partes. As gotas acumulavam-se na pasta de um tecido impermeável, e escorregavam para o colo do executivo. As raparigas deliciavam-se com o drama do aristocrata e ansiavam por uma avalanche de gotas.


Santiago,
“Agora estamos preocupados com as condições das estruturas dos edifícios”, diz Bruno Serrano, adiantando, no entanto, que os edifícios estão bem preparados para sismos: “Os pilares das construções são umas quatro vezes mais grossos do que o que estou habituado a ver em Portugal”: o que o leva a comentar: “É melhor não imaginar o que se passaria em Lisboa ou em qualquer outra cidade portuguesa com um sismo de 8,8”.

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