sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dia 19

Olá novamente!
Cá estou eu a escrever, mais uma vez sobre nada.
Como sabem, ou talvez não, tenho bilhete marcado. Dia 21 regresso a Portugal. E devo dizer que isto não me vai deixar saudades.
É uma pena, que o Nuno fique aqui sozinho, mas ele conhece os motivos que me fazem regressar.
Professores nojentos, que aguardam que chegue para me darem uma boa noticia....

Os dias aqui têm sido repetitivos. Rotineiros até. Festas na sexta. Festas semanais com tema alternado. E trabalho. Muito trabalho para cadeiras que estamos a fazer em Portugal.

Para segunda feira trabalho já concluído. Depois um 5ª e outro dia 14....
Viva a vida de Erasmus, com os trabalhos feitos para Portugal!

grande abraço deste tipo, com a inspiração a zeros...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (9)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
André dos Reis observou o número do seu bilhete, o número do seu banco e o imbecil que se encontrava a seu lado. Era um piedoso, facilmente manipulável. Reparou com desprestígio o livro intitulado “Biologia Marinha” no colo do estudante. Simulou mentalmente um diálogo amigável com o “futuro desempregado”, afeiçoá-lo e lançar-lhe uma dúvida premente a respeito da troca de números e de lugares, afinal consta que o seu lugar é o 14, e não o 13 como notoriamente se podia comprovar. Sentiu-se preparado para entrar em cena e assim que perguntou para o lado “O que faz um biólogo marinho para combater a chuva?” a resposta foi um enorme ronco e a mão do estudante que amassava o nariz incomodado com algo.


Santiago,
O abalo foi 50 a 100 vezes mais forte do que aquele que em Janeiro matou cerca de 220 mil pessoas no Haiti. Chegou a ser sentido no estado brasileiro de São Paulo. “Isto vai ser um enorme golpe para o país: houve muitos estragos nas estradas, aeroportos, portos e também casas”, antecipou Sebastian Pinera, que exercerá a presidência sobre o país a 11 de Março.

Dia 14

É verdade. Desde dia 9 que não escrevo. Mas para dizer a verdade, nada aconteceu aqui neste intervalo de dias que tenha alguma relevância pessoal ou profissional.
AS rotinas se sempre, sexta feira com saída à noite. Um espanhol, podre de bêbedo acabou nu na pista de dança (já não é a primeira vez que isto acontece), e um professor (a juntar a uma lista extensa de 3), que resolvem dar o dito por não dito, e voltam com a palavra atrás.
Começando por nos dar garantias de equivalências, ou terem dado a palavra que iriam realizar uma maratona para nos pôr a par das aulas práticas, agora já dizem que "não é explicador" ou simplesmente deixam de responder a mails (quando vêm implicitamente com a pergunta" pode a professora dar me a passe da cadeira no moodle?"). O nível desce, mas nada a que eu já não estivesse habituado na grande FCT-UNL...Como se podem formar pessoas (e já não falo apenas de alunos), quando os professores são pessoas sem "palavra"? O que é, na verdade, uma pessoa sem "palavra"? Muito réis, nos longínquos tempos de monarquias e dinastias absolutistas, chegaram a ter apenas a sua "palavra", para governar. E com isso tinham o respeito do seu povo, e admiração de países estrangeiros.

É com essa falta de palavra que me revolto. E é por isso que vou tomar uma decisão, talvez a mais complicada e arriscada que já tomei desde que me encontro na faculdade. Vou regressar.
Ficando aqui arrisco a hipotecar em completo um semestre, deixando por fazer automaticamente duas cadeiras num total de 12 créditos. Sim, meio semestre. Por falta de "palavra".
As pessoas crescem com episódios deste, infelizmente, a mim, impediram me de crescer. Arruinaram com uma programação de dois semestres.

Viva a FCT-UNL! Estou lhes agradecido. um abraço deste vosso amigo, o/

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (8)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
André dos Reis observava com pavor o processo físico que se formava no alto. Mais uma gota obesa reunia o peso suficiente para que quedasse na sua pasta profissional e se desfizesse em tantas outras partes. As gotas acumulavam-se na pasta de um tecido impermeável, e escorregavam para o colo do executivo. As raparigas deliciavam-se com o drama do aristocrata e ansiavam por uma avalanche de gotas.


Santiago,
“Agora estamos preocupados com as condições das estruturas dos edifícios”, diz Bruno Serrano, adiantando, no entanto, que os edifícios estão bem preparados para sismos: “Os pilares das construções são umas quatro vezes mais grossos do que o que estou habituado a ver em Portugal”: o que o leva a comentar: “É melhor não imaginar o que se passaria em Lisboa ou em qualquer outra cidade portuguesa com um sismo de 8,8”.

Crónica de um drama paralelo (7)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
O autocarro deslizava a grande velocidade e André dos Reis meditava sobre a reunião e concentrava o seu discurso de olhos fechados. As raparigas repartiam os fones do mp3 quando à sua frente assistiram a um surto nervoso do aristocrata que se agitava energicamente e observava algo acima. João, ainda que insipidamente, interessou-se pelo caso do executivo e moveu as cortinas da janela e atravessou-as por dentro da muleta na dianteira do banco à frente do infligido. A manga que sobrava para dar o nó da cortina ficava curta mas André dos Reis apoderara-se da ideia engenhosa do estudante para calar os comentários jocosos que saíam detrás às golfadas com risinhos incontidos. A ideia era suspender a cortina de maneira a que fizesse cama com as gotas que caíam do ar condicionado no colo do respeitável executivo, mas não se adivinhava fácil.


Santiago,
Mas, apesar das réplicas, a situação era descrita como tranquila. O Governo chileno deu instruções para as pessoas evitarem deixar as suas casas enquanto se está ainda na fase de avaliação dos danos. Os transportes públicos não tinham recomeçado a funcionar, mas quem precisasse podia já fazer compras em algumas farmácias ou supermercados, entretanto abertos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (6)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
Chovia com mais força, os passageiros entorpecidos com o som da chuva acomodavam-se de modo a descansarem entregues ao sono. André dos Reis preparava-se para repousar de olhos fechados quando sentiu um estalo e uma vibração gelada no colo. Abriu os olhos e observou uma nódoa no meio das calças, afagou o tecido e sentiu humidade na ponta dos dedos. Não fez caso e recostou-se, afinal não se tinha encharcado.


Santiago,
Ao fim de duas horas na rua – “as estradas encheram-se de carros a grande velocidade, como em hora de ponta”, conta – Bruno Serrano voltou para casa. As réplicas impediram grande descanso: “Às sete da manhã chegámos a saltar da cama de novo alarmados por uma réplica muito forte que parecia ser séria”, diz no email, e continua: “Agora mesmo sente-se uma bastante forte” De uns 20 segundos. É como estar num barco…”.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Assaltante é violado... por cabeleireira!

Verdade! Verídico! Factual!

Aconteceu mesmo, um assaltante entrou no cabeleireiro para levar dinheiro, saiu violado... por quem? Pela proprietária do estabelecimento. Hilariante, não?!
Ora vejamos, o assaltante foi desarmado e dominado pela cabeleireira que apenas segurava um secador de cabelo. Como? Com o fio eléctrico, dominou-o e atou-o e fechou-o numa divisão do estabelecimento. Consta que esta mulher (de ferro) de 28 anos é experiente em artes marciais (cinturão amarelo). Não chamou a polícia, antes forçou o assaltante, que já não era assaltante mas seu refém, a tomar viagra por forma a... abusar sexualmente várias vezes durante DOIS DIAS! Ou o gajo era mesmo bom, ou a gaja era mesmo desesperada (e feia todos os dias)... impressionante!
Assim se inverte a ordem das coisas, quem diria que um assaltante no dia seguinte iria fazer queixa na polícia de violação, a polícia acreditou no caso? Sendo eu polícia, perguntava "onde está a câmara?"...

A velha e eu curtimos Nelly Furtado

Sentado no comboio, ensonado de mais um dia académico-enfadonho, dou por mim a abanar a cabeça com uma senhora de idade, uma idosa, por outras palavras, uma velha. O que temos em comum? Apesar do guarda-chuva, porque chove para todos, nada (mais tarde também mexia no nariz como o meu sobrinho mais novo). O que vou constar aqui no blog é uma mera e talvez desinterssante e oca curiosidade. Mas ocorreu-me escrever sobre isto. O facto é que a velhota, quando dei por mim, estava a abanar “o capacete” comigo... por ter em comum a audição. Pois é, lancei-me a pensar no sucesso desta cantora, do seu princípio, e do sucesso mundial alcançado pelos portugueses. José Mourinho, por exemplo, todos já o conhecem. Um sucesso conquistado por montar equipas que conduzem uma bola até o que se inventou ser uma “baliza” e daí ganhar o jogo (porque isto é um jogo, e por definição um jogo é um pretexto para nos divertirmos, para passar tempo ou então mexemos no nariz aborrecidos como a senhora que seguia ao meu lado). Foi deste ponto de vista abstracto que parti para Nelly Furtado. Com o êxito “I'm like a bird” (que a mim me dá vómitos compulsivos), atingiu um sucesso mundial com a sua inegável e contagiante boa voz. E foi com este single, com esta amostra da voz da cantora que, com ouvidos “pagantes” em cadeia, esta mulher é hoje riquíssima. É verdade, a esta mulher pagam para recolher nos seus ouvidos as vibrações da sua voz, isto numa maneira muito abstracta de ver a coisa. E então pensei em como é incrível que este sentido, a audição, nos inspire de alguma maneira a viver, seja pela vivacidade na voz de Nelly Furtado, seja pela revolta em Kurt Cobain. E imaginei o que eram vidas sem sentidos, sem ver o porno falia, sem paladar o monopólio Coca-cola (sem valor nutritivo) ia à vida, sem cheirar a Tridente falia, sem ouvir a Nelly Furtado bem podia rir-se à parva como é costume que não ficava mais rica. É caso para se dizer, que se houvesse um 6º, 7º, 8º… sentido mais oportunidades de negócio surgiriam.
Ia escrever muito mais sobre este abstracto mas, na verdade, quis só deixar escrito mais um post, sem saber bem o que escrever. Obrigado pelo vosso tempo =)

P.S. a música que eu e a senhora curtimos era de Nelly Furtado - All Good Things (Come To An End)

Crónica de um drama paralelo (5)

A1, auto-estrada do Norte Porto/Lisboa,
As duas raparigas conversavam animadamente e riam-se a gargalhadas despregadas, quando o IPhone tocava para André dos Reis atender. Era um dos homens importantes do negócio que o contactava às 7h46. “Estes rapazes da Bolsa são tesos, nem conhecem as horas para dormir num mercado globalizado, conscientes do oportunismo que um mundo constantemente acidentado exige”, pensou. Uma gargalhada estridente ecoou vinda de trás e ensurdeceu a voz de André dos Reis quando atendeu a chamada, e do outro lado o homem de negócios perguntou por alguém. Era necessário adiantar o encontro para as 11h30 se fosse possível, mas não conseguiu perceber mais pormenores agora que as gargalhadas eram ainda mais agudas. Interrompeu a chamada e inclinou-se para trás com um olhar sobranceiro sobre as moças ao mesmo tempo que em tom áspero aturdiu:
- Shiuuuuuuuuuuuuuuuu! – E as raparigas sustiveram o riso admiradas do celerado que lhes estragara a animação.
Agora só se ouvia a voz de André dos Reis e uma outra indistinta e austera replicando-lhe.


Santiago,
“As pessoas têm medo das réplicas – eu também – e tem havido réplicas muito seguidas”, diz Sandra Manuelito, e adianta “Mas, depois de um terramoto de 8,8, uma réplica de 5,5 até nem assusta tanto”. O epicentro do terramoto, a que o U.S. Geological Survey atribuiu a magnitude de 8,8 na escala de Richter, verificou-se 90 Km a nordeste da cidade de Conceição, a segunda maior do país. A 320 km do epicentro em Santiago, o terramoto rebentava com viadutos e nas estradas carros capotavam.

Menina de 1 ano grávida

Na China, uma menininha com apenas um ano de vida ficou grávida.
No seu interior, ainda bebé, começou-se a desenvolver o corpo de um feto.
A menina, Kang Mengru, começou a ficar com barriga inchada até que foram fazer exames. Através de uma tomografia viram que dentro do seu abdómen crescia uma nova criança parasita.
Menina chinesa Kang Mengru com um bebé a crescer dentro dela
Menina chinesa Kang Mengru com um bebé a crescer dentro dela
Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama “fetus in fetu” e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez.
O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebé.
Menina irá ser sujeita a cirurgia para remoção do feto
Menina irá ser sujeita a cirurgia para remoção do feto
Agora irão fazer uma cirurgia para remover o bebé parasita.
Fetus in Fetu” trata-se de uma gestação de gémeos, onde ocorre a malformação de um deles.
O feto mal formado desenvolve-se, no entanto, dentro do outro irmão.
Quando os embriões se começam a desenvolver, ainda como células, algumas serão boas e outras sairão com defeito. As células anómalas não têm hipótese de chegar ao final da gestação, em casos normais. O corpo da mãe, ou do irmão, acaba por absorver e destruir essas células, correspondentes a um corpo defeituoso.
Mas nesta situação de “fetus in fetu”, as células que estão boas envolvem as células deficientes. Estas células, ao invés de serem destruidas, conseguem sobreviver tornando-se parasitas das células boas e formam um novo feto. Este feto com problemas, passa-se assim a desenvolver dentro do interior do irmão, completamente formado por células boas.
O gémeo bom passa então a ter dentro de si um gémeo parasita, sem condições de poder viver sem ajuda externa. Ele depende do irmão gémeo bom para ser alimentando.
Depois de nascerem, o bebé com problema não ultrapassa um certo nível de crescimento, enquanto o gémeo normal pode continuar a crescer naturalmente e sem qualquer problema. Normalmente, nestes casos, executa-se uma cirurgia para remoção do gémeo parasita. Este corpo estranho normalmente acaba por morrer pois não costuma ter cérebro, coração ou cabeça. Tem poucos órgãos e nalguns casos, poderá ter órgãos partilhados com o irmão.
Desde o início do século XX, há menos de 100 casos conhecidos até ao momento.
Como será para ela ter o 1º filho se lhe disserem que já teve grávida em bebé?

From: www.osdeusesdevemestarloucos.com

Dia 9

E ao 9º dia, um insólito...
Reparem nisto, peixe fresco....





(nota, o Nuno está a segurar bananas)

Fomos, mais uma vez ao supermercado. Desta vez para comprar fruta. Como o peixe está junto com a fruta, deparamo-nos com este cenário deprimente.
Que faria a ASAE se encontrasse um cenário destes? Não sei, mas fiquei assustado. Os peixes cheios de medo, a mulher toda risonha, a sentir se rainha por andar "à pesca".

Fomos passear pela cidade (confirma-se, aqui a civilização não entrou...). Esqueci me de levar luvas e fiquei com as mãos completamente congeladas. De notar ainda uma foto, por mim tirada, de um monumento Comunista, em memória da segunda guerra mundial.
Muito estranho. Este povo, que durante anos viveu nos lados comunistas da cortina de ferro, ainda idolatram esta visão politica questionável..

A adoração comunista (na bandeira encontra se o símbolo comunista)

Sem mais nada a acrescentar, o vosso amigo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (3) e (4)

Porto,
A viagem foi tranquila até ao Porto. Passageiros saíram, e novos preencheram todos os lugares. João, um estudante, viu o seu lugar ocupado. Era o número 13, tinha a certeza pois já tinha verificado 5 vezes, primeiro com o bilhete, depois com o banco em que se encontrava um executivo petulante, que já tinha notado o constrangimento de João, mas nem por isso voltou a revirar as atenções da sua agenda que movia no Palm, de mês para mês, com uma “pen”. João assegurara-se que tinha pedido um lugar à janela e ia dizê-lo àquele executivo, não fosse o IPhone ter começado a tocar e André dos Reis atender com os auscultadores e microfone integrado.
O autocarro arrancou, lá fora principiava um temporal.


Santiago,
“A minha esposa sente sempre os tremores de terra antes de começar a tremer e já estava de pé antes de tudo ter começado”, conta Bruno. De facto, uma hora antes, a Sra. Serrano já se encontrava expectante, a avaliar a “força da natureza”. Quando ouviram o tilintar das loiças e avistaram os quadros cair, depressa perceberam que, esta noite, o abalo ia ser mais forte.


Porto,
Duas simples jovens amigas tinham-se sentado no banco detrás e o aristocrata tinha-as cativado antagonicamente. André dos Reis já tinha deixado a conversa fugaz ao telemóvel com a empregada doméstica que iria tratar das lides da casa ainda nem há uma hora desocupada.
Neste instante, o autocarro saía do Porto, entrava na auto-estrada e o temporal tinha-se instalado. A chuva batia com mais força contra o autocarro em velocidade e o som da chuva agora parecia-se com o som de areia projectada e a deslizar pelo tecto e janelas.


Santiago,
“Dizem que o abalo durou pouco mais de um minuto – a mim pareceu-me uma eternidade”, relata, através do chat do Skype, Luz Gomes, professora na capital do Chile.
Debaixo de uma ombreira de uma porta, Bruno e a esposa sentiram como o edifício dançava como gelatina e viam-se abrir gretas nas paredes e tecto. Sentiram um pânico que os deixou estáticos, espectadores de uma ocasião singular, de uma força da natureza tal que os sentidos encontravam-se todos vigilantes mas nenhum deles reagia do êxtase.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Triple Threat Sundays 1


Vou esta semana iniciar uma nova rubrica musical no blog, podendo os leitores esperar, a cada Domingo, três escolhas de qualidade no que toca a música "dançável".
Quem melhor para abrir esta rubrica que The Crookers num mix bem ao seu estilo da inconfundível Thunderstruck dos ACDC. Em seguida temos os belgas, The Subs , com The face of the planet, uma faixa fresquíssima, não só por ter sido recentemente lançada mas pela boa vibe que transmite, que na minha opinião faz qualquer um que a oiça, ansiar pela chegada do Verão e sonhar com as noites de Ibiza. Estive ainda relutante em relação à minha última escolha mas, correndo o risco de ser acusado homossexualidade pelos leitores, aqui vos deixo o novo single de Enrique Iglesias e Ludacris- Tonight, por Dj GigaHurtz, e sim, é a versão badalhoca!


Thunderstruck (Crookers Remix) -ACDC


The Subs - The Face Of The Planet


Enrique Iglesias ft Ludacris, Chuckie - Tonight (DJ Gigahurtz Bootleg)

the grave

Dia 7 e 8

Ainda bem que não escrevi post ontem!
Confesso vos, parece que estava com ideias trocadas (e isso nunca é bom!).

Como sabem, sexta feira (e para não variar) voltei a sair. Noite de sexta feira, fama de noite de loucura, e por isso mesmo noite que criou alguma expectativa em mim e no meu companheiro de quarto. A verdade é que, dois dias depois, já tudo se semi-esqueceu. Ou melhor, não escrevo tão a quente como poderia ter escrito na altura, e determinados pormenores provavelmente vão ser perdidos..Ainda assim, segue o relato da primeira noite de "Desperado", o famoso bar cá do sitio.

Então cá vai. O primeiro comentário que o bar me merece é nada mais nada menos que "o sexo aqui é legalizado". Não queiram saber...Assim que se entra no bar, aparece logo um turco feioso com uma checa (de cabelo vermelho), numa espécie de comilanço de morte, isto é, ele agarrava lhe as mamas (isto como recepção a cada uma das pessoas que iam entrando no bar) e ela coitada metia lhe a mão na perna (leia se "perna").

Foi deprimente e deixou me a pensar. Minutos depois o Nuno tranquiliza me "isto não é nada". Fiquei assustado..Porque aquele era só o inicio do bar, não a pista de dança...
A pista de dança parecia uma casa antiga. O chão era composto por calhas de madeira, algumas já levantadas, uma mesa onde se encontrava a barman, que servia as bebidas, e um dj razoável, que misturou hits antigos (Black Eyed Peas..) com hits recentes (Daft Punk). Concentre-mo nos agora nos pormenores. Na zona do bar, tudo que era gaja atrevida estava lá a dançar. Subiam a mesa e transformavam a casa de madeira num autentico Coyote Bar.

A melhor parte era mesmo o modo como as raparigas se comportavam..Tugas e Checas, Polacas e Eslovacas. Anda tudo ao mesmo. Festas festas festas, para sexo sexo sexo...É assustador. E se querem um conselho, respondam ao roça roça, caso contrário passam por maricas..

As tugas são piores. Pelo menos essa foi a ideia com que fiquei. Escolhem, olham, rondam a presa como se estivessem na savana. Roçam, lançam olhares, charme. Mas pronto. Agora, se eu disser que todas as sextas feiras são assim? É verdade. Pelo menos é o que dizem. Estou curioso. Veremos a proxima sexta.

De acrescentar que o bar possui uma casinha onde se podem guardar casacos. Uma rapariga encontra se lá, pronta a receber a vossa bagagem por troca de 10 Coroas Checas (24 coroas checas=1 euro).

Quanto ao dia 8, bom, esse dia foi para esquecer. Literalmente. Estivemos a secar.
E não houve festa? Claro, mas isso existe sempre..Festa dedicada aos turcos que estão em Erasmus. Ir para um local fumar cachimbos de água (ou xixa, para os amigos). Odeio aquela merda, e fiquei em casa. O Nuno acompanhou me no degredo. Em casa, o dia todo.
Ainda assim passou se. Ainda nos tentamos colar a um jogo de carta, mas deixamos de receber informações....Fica para uma próxima.

Ainda falta muita informação a quem me acompanha nesta aventura, nomeadamente:

-Porque é que o outro individuo se foi embora
-Compras que temos vindo a fazer
-Modo como se preparam as refeições

Ficam para uma próxima!

Grande abraço deste vosso amigo o/

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Crónica de um drama paralelo (2)

Braga,
André dos Reis Zeferino (ou apenas orgulhosamente, André dos Reis, nome de profissão – Zeferino era esquecido) espreitou o número do seu lugar no bilhete rasgado pelo motorista, 14. Gostaria de ter reclamado um lugar junto à janela…


Santiago,
Desceram as escadas à velocidade a que bombava o coração. A Sra. Serrano concentrou o seu olhar para o chão, havia rachas nas paredes como ramos de uma árvore de Outono .
Olharam para trás, tinham deixado a sua casa num 7º andar, mas não havia tempo a recordar.
“Estava toda a gente na rua”, recorda Sandra Manuelito. Bruno e a sua mulher, correram em direcção a uma praça ali perto, relativamente longe de edifícios altos, e alocaram-se junto de uma minoria alarmada que já ali estava.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fotos de Erasmus

Um dos motivos pelos quais estes tipos não falam inglês. Até os titulos são dobrados...

(leia se, Vlkodilak supostamente quer dizer Lobisomem)

Crónica de um drama paralelo (1)

27 de Fevereiro de 2010

Sábado, 5h57
Em Braga, um executivo recém-promovido numa empresa de renome, prepara-se para entrar no autocarro com destino a Lisboa, onde tem agendado um almoço de cerimónia seguido de uma reunião importante com homens de negócio importantes.
Para a viagem, levou consigo uma pasta profissional, um portátil, um IPhone, um IPod, um Palm e um telemóvel pessoal – uma verdadeira “casa electrónica” atrás.


Sábado, 3h33
Chile, Santiago, Bruno Serrano, e a mulher, agarraram em “sapatos, casaco e algumas coisas básicas, como água e umas bolachas” e deixaram o edifício pelas escadas.

Crónica de uma catástrofe em paralelo - apresentação

Caros leitores,

Foi meu desejo quando, em vésperas de Março de 2010, iniciei uma ideia de uma crónica a propósito da onda de catástrofes na Madeira (cheias), Haiti (sismo) e Chile (sismo) que ocorreram em menos de um mês (se não me engano), e publicar no blogue.




A crónica segue em paralelo com o sismo ocorrido no Chile e com um executivo em Portugal em viagem.

Irei apresentar dia a dia, por partes a crónica que vos apresento hoje e com o título "Crónica de uma catástrofe em paralelo" que espero que seja do vosso agrado.

Dia 6


1º Dia - Fez a luz e separou o dia das trevas (noite);
2º Dia - Criou o firmamento e separou as águas;
3º Dia - Separou a terra dos mares e criou a vegetação;
4º Dia - Formou os grandes astros, o Sol, a Lua e as Estrelas;
5º Dia - Criou os peixes, animais marinhos e as aves;
6º Dia - Criou os animais, o Homem e a Mulher;
7º Dia - Descansou, abençoou e santificou o sétimo dia por que nele descansou de toda obra que, como Criador fizera.

In Gênesis cap. 1 e 2


E ao quinto dia, a festa rebentou comigo...
Tinha começado mal. Duas "cobradoras" andaram a recolher fundos (100 coroas por pessoa, cerca de 4 euros) para comprarem bebidas que depois iriam ser servidas na festa. O Nuno ganhou coragem e pagou aquela choruda quantia, mas o aviso ficou feito, foi a ultima vez que pagamos algum montante para irmos a uma festa. Agora ou é grátis ou bye bye. Pelo menos para mim. Não me importo de passar por anti-social, mas não me voltam a roubar.

Como disse ontem, tínhamos ido ao supermercado (novamente), mas desta vez abastecemo nos de comida verdadeira. Estava marcada! A nossa primeira refeição de jeito. Um "bifalhão" enorme, com mais de um dedo de grossura, cozinhado como mandam as regras. Azeite e dentes de alho, com molho de natas no fim (continuo a preferir os bifes de natas da minha namorada[Porto, 2010] e do meu grande amigo Carlos Lucas[Passagem de Ano, 2008]). O acompanhamento foi arroz, seco e um um sabor estranho (ora apanhava bocados sem sal, ora apanhava bocados salgadissimos). Ainda assim, estava comestível.

Chegadas as 10 badaladas (hora local), fomos para o 5º andar (o nosso quarto está no 2º andar), e a festa era tudo menos festa.
O espaço era uma sala (uma vulgar sala de aula), mas sem quadro de giz. Mesas arrastadas para o lado e dois alguidares. Os alguidares continham sangria. Caseira, feita pelos "organizadores", contendo não só fruta cortada, como vodka e vinho tinto, o indispensável para quem quer apanhar uma piela com aquela bebida.
Como tínhamos dado uma nota preta, sentimo nos obrigados a rentabilizar o bilhete. Mas sinceramente, nunca pensei arrepender me de tal ideia..Os cabrões dos tugas que cá estão (e acreditem, não são pocuso), têm sempre o copo na mão direita. Sempre! Acontece que, velhos habitos de destro, me fazem pegar no copo com a mão direita. Pois bem, bastou me uma vez para me adaptar. "mão direita mão direita é PENALTY, é PENALTY, é PENAALTY". Que merda de hino, foi o inicio do fim para mim...

"Mas bebeste muito?", perguntam vocês. Eu respondo. Bebi. Bebi como nunca tinha bebido antes. E pior, bebi de penalty, coisa que nunca tinha feito antes (o máximo que tinha feito era dar 3 goles de seguida, ontem o record ficou em 13 (só de pensar sinto me agoniado)..
Acontece que nunca, durante toda a noite, me senti por uma só vez bebido. Uma única!
Chegamos ao quarto (já não me lembro bem porquê), e deito me na cama. Não sabia, mas, aquele comportamente significou a minha morte. Tinha passado um minuto desde que me tinha deitado e já estava a correr para a casa de banho.
Estava a vomitar. Grego Grego Grego. Roxo, cor da sangria., com bocados de carne. Que desperdicio. A primeira grande refeição no espaço de uma semana embrulhada em sagria e grego... Alguém viu? Tirando o Nuno ninguém. Mas fica desde já feita a promessa, FOI A ULTIMA VEZ QUE BEBI ENQUANTO AQUI ESTIVER.

A festa teve os ingredientes do costume. Gajas, gajos lambões, e bebida. Estes são, aliás, os principais condimentos da experiência Erasmus, e desde que aqui chegamos, não têm falhado.

Uma nota importante: para quem pensa que está aqui um tempo espectacular com neve branquinha e frio suportável -> ESQUEÇA!
Hoje de manha, inclusivamente, choveu. O vento é gelado e isso torna a temperatura muito fria. Não se vê ninguem na rua e na residência não se ouve um piu.

Um grande abraço deste vosso amigo!

ADELE



Adele Laurie Blue Adkins, uma voz que já todos ouvimos, uma pessoa que todos desconhecemos. Com precisamente apenas mais um ano de vida do que eu, a cantora inglesa é considerada a nova voz do soul/jazz tendo potencial para ser a nova Amy Winehouse.
Não sendo grande fã das suas músicas originais, sou um apaixonado dos vários mix's que vão aparecendo..talento dos Dj's? voz mágica? cabe ao ouvinte decidir.

A dar-lhe um conselho, dir-lhe-ia para largar as músicas melancólicas e ir fazer olhinhos ao David Guetta. Algo de bom sairia daí.Deixo-vos umas amostras.

Adele- Hometown Glory (High end ) DRUM BASS


Adele- Rolling in the deep (Lost boys) ELECTRO


Adele – Someone Like You (Real Talk ) HOUSE


*Todas elas descarregáveis a partir do soundcloud.





quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dia 5

Mais um dia na Republica Checa, mais um dia de merda. Como dizia a minha mãe ontem, quando falei com ela via google talk (um programa que pode ser acedido facilmente através do gmail) "não percebo porque é que foram para aquele fim do mundo", nem eu próprio lhe sei responder...
Hoje mais festa...só para variar...

O dia de hoje foi mais um dia que, estando eu em Portugal, consideraria perdido. Acordar ás 11 horas, ir falar com uma professora (que não estava no gabinete e não responde a emails) e depois passar pelo supermercado para se comprar bens essenciais(12 litros de leite, ovos, uma coca cola, batatas fritas, bifes, uma pizza). Portanto, nada de jeito.

Não cheguei a contar, mas desde que aqui estou que aprendi uma coisa! Nada mais nada menos do que um "melVodka", nome por mim inventado, que representa a união das palavras mel e vodka.
O consumo do mesmo é insólito, uma vez que a pessoa deve estar sentada, com a cabeça para trás (inclinada). Outra pessoa da lhe mel à boca, com o objectivo de forrar o céu da boca, depois é despejar vodka até a boca ficar cheia. Obviamente que não experimentei, mas de fonte segura posso garantir que é muito bom.

Hoje recebemos também uma noticia, no mínimo, caricata. Parece que uma equivalência que tinhamos garantida (das poucas que temos e um dos principais motivos pelo qual estamos em Erasmus neste momento..) afinal pode não estar garantida. Que comentar? Sinceramente nada. Inacreditável. Enquanto nesta universidade encontramos colegas em que as cadeiras a que se inscreveram foram escolhidas pelos próprios professores, na nossa universidade ainda têm coragem para nos tirar as poucas garantias que temos...
Já não basta os professores estrangeiros não nos levarem a sério, ainda temos os nossos professores a gozarem connosco. Ridículo.
Querem um conselho? Se querem festa e borga façam Erasmus, mas se querem perder tempo da vossa vida a desperdiçar um semestre para irem a festas então...façam Erasmus. Isto é ridículo...

Ainda não passou uma semana, e confesso que ainda não tenho saudades (na verdadeira acepção da palavra) dos meus entes queridos, mas este Erasmus só significa tempo perdido e festa. Muito pouco para quem ansiava por experiência de vida...

Deste vosso amigo, um abraço

Fotos de Eramus

A coca-cola cá do sitio. Engraçado, o sabor é exactamente igual à clássica...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Fotos de Eramus

Este é o Trem, a tal mistura de Comboio e metro.

Dia 4

Este post, afinal, representa o meu dia anterior...Estupidez, mas ainda assim cumpre o propósito.
Como todos o que me conhecem sabem, eu ADORO festas!
Ontem tive a primeira grande festa de Erasmus, que consistiu na reunião de alguns dos estudantes estrangeiros num bar local. O objectivo? Oficialmente o "conhecimento" entre os estudantes, mas lá no fundo, todas as festas de Erasmus têm um objectivo, o comilanço de iguais.

E esta festa não foi diferente. Inclusivamente tivemos direito ao degredo português, isto é, uma tuga a gregar se, completamente inconsciente, no "trem" - uma mistura de metro e autocarro. Malta a ter que a carregar até ao quarto, estão a ver o filme...O pior é que parece que é isto sempre que existe festa por aqui...Maravilha.

Encontrámos um grupo de tugas, 3 para ser exacto, dois gordos e um magro. Um deles não nos parava de dizer "agarrem se ás checas. só têm que ter cuidado se elas têm o namorado ao pé". É Incrível. Incrível. A quantidade de "oferendas" que vão aparecendo por aqui...E estou para ver a festa de dia 17, dias depois dos primeiros jogos dos Oitavos de final da champions. Essa festa diz se ser "lendária". vinho à descrição. Conta se que o vice reitor da universidade faz um discurso aos estudantes estrangeiros. Meia hora depois está mais regado que os alunos.

Hoje fomos falar com um professor de cá. É na verdade uma professora. Só temos aulas no próximo mês. Vai para as Filipinas fazer um projecto....
Reparei também que, em cada gabinete, encontro sempre os sapatos dos professores à entrada. Ok, o chão é alcatifa, mas os tipos andam lá de chinelos como se estivessem em casa. Pantufinhas, onde já se viu...

O dia de hoje foi uma verdadeira treta. Tivemos que levar o outro individuo à estação de comboios. Acordar ás 6 da manha. Uma merda. Depois voltamos e tivemos a dormir até às 4 da tarde. Engraçado? Não tem muita piada mas pronto. Então depois de voltarmos da festa ás 3 da manha, a cheirar completamente a tabaco e cerveja...Cama toda suja. Paciência, só daqui a 3 semanas a roupa se troca por isso deve ficar ainda pior...

Amanha conto episódios sobre o caralho que partilhou a casa connosco. Mas numa palavra "porco". Cabrão mamou um actimel e deixou o na cama. Deve estar habituado a ter criados...

Grande abraço deste vosso amigo o/

Mais um clássico Disney

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fotos de Eramus


Os grandes Pirenéus

Dia 3

O dia de hoje foi o dia da treta.
Fomos falar com a tipa de Erasmus e descobrimos que é ela que nos dá a cadeira. Aulas no gabinete dela, uma apresentação em inglês e consulta de um livro que se encontra na biblioteca da universidade. "direito e politica do ambiente" é o nome da cadeira. Descobrimos também que para se comprar senhas de refeição tem que ser com um dia de antecedência e o dinheiro tem que ser carregado no cartão de estudante.
Os menus da maquina de carregamento são em inglês mas o cardápio é em checo.Estão a ver o filme...
Fomos ao supermercado do sitio - Interspar (o patrocinador principal das provas de atletismo) - comprando carne, leite, batatas fritas, o indispensável para uma alimentação básica de sobrevivencia. "E as pessoas falavam todas inglês?" a resposta é clara "NÃO!" o Nuno, líder destemido do grupo, para pedir carne de vaca teve que fazer "muuuu" e de porco "oinc oinc" por forma a que a mulher percebesse que as carnes eram dos respectivos bovinos/suinos...Para esquecer.

Também não contei, mas ontem tirei foto para o cartão de estudante. O cabelo está horroroso, com uma onda gigantesca e a barba estava digna de um Al Pacino no filme "Serpico". Hoje o cabelo estava melhorzito, ainda assim a anos luz do gostoso que pode ficar....
Ontem também caguei. Assustador! limpei a sanita com papel higiénico (falo das bordas, uma vez que não cago de cócoras), e o papel (rosa) ficou castanho. Fez o habitual spash de merda a cair na água, com salpicos para o meu rabo...Depois tomei banho, passou. Mas senti o ovo entre as nádegas....nojento...

Hoje ainda vou a uma festa, amanha conto como correu. Ontem descobri que têm um bar aberto até à uma da manha. Gajas fáceis como tudo...Mais do mesmo aqui do sitio.

Um abraço deste vosso amigo, Diogo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dias 1 e 2

Muito bom dia meus caros! Ontem cheguei e apenas hoje consegui net.

Devo dizer que tive net porque sou “muita bom”, passo a explicar este parêntesis, apenas o Nuno conseguiu ter net, lembrei me que ele pode “partilhar a net” dele, e dessa forma partilhou comigo (e com o João, acrescente se).

Pois bem, como sabem (ou talvez não), fiz a viagem de Lisboa até Ostrava all alone. Deprimente? Não, mas acrescento uma grande dose de solitarismo. Foram mais de 6 horas a deambular por transportes, desde avião até autocarro, passando por uma massadíssima viagem de 4 horas de comboio.

Contando pormenores, seguem se historias curiosas:

1) Estando no avião, depois de 45 minutos de espera em Budapeste (onde o avião fez escala) comecei a ouvir conversas e topei que no meu banco da frente circulava um individuo que era português. Quando o avião aterrou em Praga, estou à espera que as pessoas saiam para poder tirar a minha mala e não resisto em perguntar para onde vão(isto porque o rapaz se fazia acompanhar por uma rapariga). “Bratislava” respondem me. Maravilha, até à estação de comboio tenho eu boleia! O problema foi a viagem em si. Rapazes impecáveis mas….açorianos. Metade das coisas que o rapaz dizia eu não as percebia. Só acenava com a cabeça, esperando que o meu aceno tivesse respondido à pergunta dele (rezando para que ele tivesse feito uma pergunta que exigisse resposta “sim” ou não”). O problema é que as perguntas não se resumiam a si e não…Tinha que me aproximar assustadoramente dele para o poder entender..A rapariga tinha um português impecável, mas falava pouco.

2) Na estação de comboio percebi que vim parar ao fim do mundo. Ninguém fala inglês aqui. Os poucos que o falam é de forma arranhada e quase imperceptível. Um pesadelo…Para pedir o bilhete mais barato comecei por pedir o “menos caro” depois o “mais barato”. Acabou com a resposta da senhora “não estou a perceber, aqui só temos classe económica e executiva”. Só pensei, “certo…..”. E aí se iniciou a viagem de 4 horas até Ostrava.

3) Chegando à residência (e depois de muitos gestos para perceberem que queria quarto) deram nos a chave. Não sabem uma palavra de inglês. A melhor parte é que são recepcionistas..Claro claro, o recepcionista que se pretende que dê as boas vindas a todos os estudantes estrangeiros, não sabe uma palavra de inglês…

4) As condições são uma merda. Zero toalhas, muda de roupa a cada 3 semanas, chão que levanta, nada de bidés, banheira nojenta..E ainda estou para perceber como é que vou depositar fezes na sanita. Pois, vou em dois dias sem libertar excrementos e estou na pior fase…Partilhamos a casa de banho com um turco e um eslovaco (ou esloveno? O tipo quase não fala, limita se a apagar a luz quando entra na casa de banho(isto quando nós lá estamos)e tenho muito medo que a meio da noite apareçam e batam à porta. Lá se vai a minha concentração.

5) Em relação à comida, a primeira refeição foi à base de chocolates e bolachas com cobertura de chocolate. A segunda um bife (bem feito) e esparguete coco (tudo obra do Nuno, eu fico me pela lavagem de loiça). Obviamente que já fui ao McDonald´s (e já me cruzei com um Burger King), e se querem saber, os preços não são “MAIS BARATOS”, a merda é a mesma, tanto em termos de preços, como em termos de calorias (tirando o facto de não serem gordas pretas a atenderem nos, mas sim jeitosas loiras).

Cumprimentos deste vosso amigo, grande abraço Diogo

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dia 0

Eis que chegou o dia! ando a dizer isto desde dia 4 mas desta vez é para valer! o proximo post que escreverei será já com nova morada, e dito isto mais nada tenho a acrescentar.

O dia de hoje resumiu se a despedidas. Diferentes dos outros dias, uma vez que restavam as pessoas mais especiais. Contando a familia (duas pessoas e meia)e a belissima e nada paciente namorada, o dia nem que se passou mal...Quer dizer, foi mais um. Refazer mala (uma vez que troquei as coisas que trazia de uma para colocar noutra) e assistir à primeira derrota do Manchester United neste campeonato foram pontos chave do dia, com destaque também para a estreia no restaurante do "rés do chão", o muito procurado "divina pizza".

Devo dizer, de divina fica me a espera e a corrente de ar, digna de registo (e de constipações), já da noite em si, apenas o momento infeliz do pagamento da conta (graçola desnecessaria em familia, quando me referia à minha namorada) e posterior conversão em pimento humano.

Amanha é o grande dia. Despeço me de Portugal com um picante de peperoni, vou para paragens mais frias. Abraço, e até breve

sábado, 5 de fevereiro de 2011

lilo e stitch

Dia -1

Estou a um dia de iniciar a viagem! Incrivel, o tempo passou num instante e ainda continuo a acreditar que falta mais um ano para ficar 5 meses separado de todos os que me são queridos! 5 meses? Jesus, o meu anterior máximo foi de duas semanas..

Em termos de viagem, o dia de hoje resume se à arrumação da mala. Escolha selectiva de 20kg, que de entre cuecas e meias, t-shirts e polos, casaco, ténis e chinelos, fiquei me por 19,7kg. Na outra mala, destaque para uma muda de roupa acomodada com o portátil, não vá a mala principal parar vá se lá saber onde...
Nada mais a acrescentar, abraço o/

Regresso

Anuncio-vos o meu regresso a "casa" (com os mesmos direitos de administrador que o meu co-fundador Diogo Gonçalves e discrepâncias resolvidas).
Esta minha ausência deixou-me sempre um amargo de boca, e é por isso que volto, com a mesma vontade de permanecer escrito o pouco da minha sabedoria.

Estarei mais atento, serei mais observador no meu dia-a-dia para no fim deixar-vos um post de um qualquer assunto.

Coloco-vos ao vosso dispor, para receber críticas (construtivas) e convido-vos a serem espectadores deste blog para comunicar/sugerir, a mim e a qualquer um dos administradores do blog, melhorias ou eventual vontade em participar como blogger dentro do nosso conceito.

Até já.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Passatempo "oscars"

Corre até ao dia de entrega das estatuetas mais desejadas do cinema (dia 27 de Fevereiro) um passatempo que visa premiar a pessoa que mais apostas certas conseguir acumular.

O método de participação é muito simples, cada pessoa terá que "responder" ao post da respectiva categoria com o nome da sua aposta(p.e., para escolher no melhor filme black swan escreveria apenas "black swan").
Para a aposta ser considerada valida a resposta terá que vir assinada (em caso de vitoria no jogo, dá se preferência a uma conta verificada, por forma a que possamos entrar em contacto com o vencedor).

Notas: a pessoa nao tem que responder a todos os posts, mas obviamente que quantas mais apostas, maior a probabilidade de conseguir obter mais pontos.
Para a categoria melhor filme uma resposta certa vale por duas das outras categorias.
O prémio será divulgado dois dias depois da cerimónia dos oscars!

Boa sorte!

Oscars - "melhor argumento original"

Oscars - "melhor argumento adaptado"

Oscars - "melhores efeitos especiais"

Oscars - "melhor mistura de som"

Oscars - "melhor edição de som"

Oscars - "melhor musica original"